Mostrando postagens com marcador Ampulheta. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ampulheta. Mostrar todas as postagens

Suspiro de Memória



Manifesto sinal
Que trem descarrilhou…
A embusteira ampulheta
Do tempo, tão solerte,

Não se prostrou… final
De jogo, terminou
A mariposa, peta
Da noite que perverte,

Voa sonsinha pra cima
Da luz incandescente.
Coitada, não tem forças!

Que avexado aproxima
O derradeiro e ciente
Suspiro de memória.

Autor: Edigles Guedes.


Cabide



Urubu perneta suporta calças.
As camisas plangem. Vestido realça
Aparência sóbria, de quem dorido
Rumoreja canto de viés cerzido.

No pernoite, surge um homem fino,
Da grossura cruel de palito. Sino,
Que tilinta, gruda em mim sonido.
Um cachorro lambe o alguém, latido.

Urubu contempla vestuário tido
E flexível, custo de suor banido.
Um relógio cuco enxota a hora,

Que escorre, cru. Ampulheta ora,
Desenreda toda volúpia, agora.
Por enquanto, andejo por aí, afora.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...