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Atônito Abdômen



O fascínio deste castelo dura por séculos a fio
De navalha, corta em pedaços maduros o fruto do frio,
Reflexão das
dúcteis correntes, que abrem as portas do castelo
E seu fosso, visto que lama
olorante e esgoto (de tão tolo!)

Navegavam já por aquelas bandas, uns tantos vomitados.
Cravejava o Sol as pelúcias de suas luzes agonizantes.
De manhã, solfeja um canário, perdido nesses horizontes.
Enquanto isso, vejo um mané-magro, raquítico, demitidos

Os esgares tardos de ordinária tartaruga, com seus rogos,
E caçado as benevolências e benfeitorias da ruga;
Pois, restou-me vastos os mares da consciência, que me cega!


Longe, ao longe, ruge alguns ventos destemidos por um pascigo,
Sinto a relva-grude-e-fantástica assenhorear-se de mim

Neste agora, justo agora, lembro-me que sou atônito abdômen!


Autor: Edigles Guedes.


Saia na Praia



Sofralda a saia,
Intuito de pulo,
Capaz de cortar
A lama ao meio.

E eu, que a vejo,
Deleito-me, sim

Ventura de olhos
Os meus!
Que por vê-la

Na lânguida praia,
Sentido anulo?
Sentir desfraldar

De saia
Que cheio
O peito desejo
E dentro de mim!

Autor: Edigles Guedes.


Buquê



Buquê de flores,
Que tanto amo.
Galante, dou-te
À minha Dama.

Depois, a nuvem
De cheiro terno
Conquista faro.
Buquê de dores,

De vil, desamo.
Revés alçou-te
À minha lama.

Seguir, o homem
Enxerga verno
Amor que saro.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...