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Diante o Mar de Sargaço



Mar de sargaço salgado,
Onde mergulho as mágoas,
Onde me banho nas águas,
Onde me queimo, afogado?

Nada percebo: confetes
Ou serpentinas? Paquetes
Singram os mares, ao longe.
Vivo no claustro, qual monge,

Tido por sábio, nos ermos
Ou nas cidades cifradas.
Vivo com muitas ciladas…

Entre findável madorna
E concebível bigorna,
Fica tangível nos vermos…

Autor: Edigles Guedes.


Você é Forte



Você é forte, e isto é o bastante…
E tranque a lágrima em sua fronte;
E tranque às sete chaves, como se tranca
Um cofre cheio de moedas de ouro; e tranque

Sem fazer barulho algum, sem despertar
Os outros sonâmbulos, vagam que por aí,
Entre esquinas e ruas, vilas e vilarejos,
Nas grandes cidades, mas não sabem o porvir…

Desconhecem da Lua, o seu vagido; desconhecem rugido
De Sol nutrido, a sua alegria insondável de viver,
De sonhar os sonhos mais estúpidos, e inda assim sonhar.

Quando se sonha o
Impossível, tal como o Sol nesta manhã de janeiro,
É possível, sim, ouvir o marulhar do mar a quilômetros de distância,
E sonhar, simplesmente sonhar, com dias melhores, sem nuvens para anuviar…

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...