Mostrando postagens com marcador Canção. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Canção. Mostrar todas as postagens

Diamante



O bem que me queres é de cristal:
Que tão delicado fica, que meigo
Se quebra; partido, risca sossego
Por prêmio de tarde arisca. Navego

No regaço de mulher fascinante.
No terraço de felina e bacante
Me encaixoto por inteiro, delírio;
Me sepulto de janeiro a janeiro.

Suspiro… Deleite foi de metal
Fundido no peito frívolo e negro
Diamante… No leito vago restou:

O lençol alvinitente; a ternura
De ferido coração; o rabisco
De canção desaprendida, calou.

Autor: Edigles Guedes.


Regato



Regato que chora
As lágrimas frouxas;
E brinda-me risos,
Escárnios tão roxos,

Que deixam-me fútil.
Nariz desempino,
Pensares rumino.
Me queima na boca

A mágoa de peixe
Mirrado. Faleço
Por dengo de broto

Ou mina faceira?
Assaz lisonjeira
Canção desabrocha…

Autor: Edigles Guedes.


Tino



Que fiz o papel
De dura a pedra?
Você, por haver,
Também, me causou

Desgosto no peito.
Estamos isentos
De culpa, sereia…
E sou menestrel?…

Canção, que desmedra,
Ardendo por ver
A ti, me botou

Alheio ao jeito
De teus sentimentos…
O tino refreia…

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...