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Dizes Adeus



Quando me dizes adeus,
Algo me põe de sandeu…
Mágoa será que rompeu?…
Trégua na língua gemeu?…

Houve um desvairo nos mares…
Ah! se me louca brigares,
Serei feliz com a sina;
Porém, você me previna,

Caso desgoste de mim.
Eu, que desvivo sem ti,
Decido ter o adeus
Debaixo, rude, dos pés.

Antes chorar com desgosto,
Que ver partir ao sol-posto.

Autor: Edigles Guedes.


Escorpião




Bicho intrêmulo, capaz de comer um vivo,
Só piscar a sobrancelha miúda e larga.
Bicho tímido, capaz de correr à carga.
Mula ríspida, ferrão no final servido.

Quando vergastado, nunca foge à luta.
Arma carapaça, pinças ergue; o divo
Fino do infinito, soez veneno coagido.
Face de gentis palavras, trégua poluta.

Jegue cândido, capaz de ferrar um tiro!
Só querer; o sobranceiro avança e morde!
Burro sórdido, capaz de matar e estiro!

Quando fascinado, nunca solta; o lorde
Prende feminina, garras tortas, à tarde.
Fúria encalhada; não perante alarde!

Autor: Edigles Guedes.



Lobo na Estepe



Amo aqueles olhos de cetim,
Já concebem lúcido e ledo…
Logo, surge Sol da manhã, cedo.
Há silêncio ganso no jardim.

Voz de magro e mogno tricoline,
Faz-me bem à beça! Picolé,
Chupo e gosto nesse rodapé.
Trégua, lucro; nunca me amofine!

É manhã, o pássaro cantante
Carpe seda fúlgida no crepe!
Tua mão que voa tolerante…

Voo a mil, por lânguido chuveiro.
Deito, como lobo na estepe,
Vejo não os dias no lixeiro!

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...