Mostrando postagens com marcador Pão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pão. Mostrar todas as postagens

Sirvo por Chão



Quando o Sol nasceu,
Vista, decerto, fecha
Pálpebras, mero feito:
Chave que passa trinco!

Quando o sal tremeu,
Língua, deveras, deixa
Céu de mordaz eleito:
Oh! de canela brinco!

Quando o tal cresceu,
Míngua, liberto; queixa
Cerra o pão e pleito:
Lua no vão do zinco!

Sirvo por chão, de cínico;
Gasto miolo clínico.


Autor: Edigles Guedes.


Café da Manhã



Pousou na mesa?
Café, o bruto,
Capaz de tino
Aceso, senso

Luzente, crivo.
Torrou a fleuma,
O pão quentinho,
Saiu que loiro

De forno, fruto
De lume venço.
A língua tesa

Degusta linho
Por prego divo.
Advém celeuma.

Autor: Edigles Guedes.


Quixote



Um pouco de pão,
Sacio a fome.
Aperta barriga
Com sinto fortuito;

Mas, inda que há
Um pingo de mel
No fundo do pote.
Um pouco de mão

E nada consome.
A preta da briga
De cinto e muito.

Mas, inda terá
Cadinho de fel
No mundo, Quixote!

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...