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Carro, Louco e Jade



Eis que tinha coragem…
Carro, crê, em garagem,
Pega trancos e goles,
Come chave inglesa,

Bebe óleo retinto.
Fome tange semáforo;
Sede dói na garganta.

Eis que tinha bondade…
Louco vê, em hospício,
Pernas bambas e moles.
Vil razão, que se preza?

Nada! Tico de siso?
Quem me dera!… Que canta?
Jade grita: — Suplício!…

Autor: Edigles Guedes.


Mistério de Tatu



Dali a pouco,
Tatu, de louco,
Me fez barulho
E diz bobagem.

Pespega soco,
Me faço mouco.
Ouvido sério;
Conversa, não.

E sai embrulho:
Desfaço laço
E fiz coragem.

Tatu, mistério,
Me dá abraço,
Aperta mão.

Autor: Edigles Guedes.


Cego



Me tira sossego
O rijo lamento
De alma sentida.
Bendita que lida

Inteiro o tipo,
De tudo um pouco!
Baú: serventia
Da coisa banida.

Me fica o cego
De olho atento.
O cão, de guarida.

E vou, participo
Do mundo, um louco
Em cru cercania.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...