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Lobo



Por nada, amo,
E sou caidinho
Por ancas, dedos
Quadril, cintura,

Cabelos loiros,
As botas leves,
Andar maneiro,
Colares, cheiro,

Humor de greves,
Amor de oiros,
Ardil, pintura,

O jeito quedo,
De mui carinho.
De lobo, bramo!

Autor: Edigles Guedes.


Noite



A Noite ruge.
Um lago plácido
Destrói o ácido
Humor, que muge.

A vaca, dente
A dente, mói.
Capim ridente.
A Dor me dói!

A brisa uiva
Um vento brando…
Estrela ruiva

Destila pando
Viver. Espaço:
Iglu abraço!

Autor: Edigles Guedes.


Babado



Amor que sabido
De dura a pena.
Por bicho, tomado;
Humor arredio.

Amor que descuido
O meu, me serena.
O lixo, aguado;
Tumor, arrepio.

Amor me depena!
O homem esguio,
Nariz de hiena.

Amásio barbado
Puxou assobio.
Mulher de babado.

Autor: Edigles Guedes.


Grades de Ti



Debaixo do pé de seriguela
Estavas… Corri para os braços
Da amada… Jungi lábios em laços…
Mudei um humor frustro em estrela.

Contudo, pareces amarela.
Sortuda, estás desanimada.
Que houve, Senhora, magoada?
Que bicho te morde, Tagarela?

— A Sina mudou. Duro fadário
A mim consumiu: fruto e desgosto!
Na tarde do mês belo de agosto,

Partiste; deixaste-me cnidário.
Navego em sol-posto; revivo
As grades de ti, que me cativo!

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...