Mostrando postagens com marcador Raio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Raio. Mostrar todas as postagens

A Areia e o Ciúme



A areia, que range a saia roçagante,
Anui este ciúme bimaculado,
Que aflora no meu sentido, bronzeado
Por riso de suspeita mirabolante.

Presumo, néscio, todas as coisas tolas,
Tais como: o raio que te parta, o trovão
De léxicos tonitruantes, o baião
De dois ou três, em triângulo, beiçolas

E línguas, ávidas e imundas, se juntas,
Em treda traição, o sangue jorrando,
Um tiro seco nas aflições defuntas,

Revólver raiva, cospe fora esse fogo
De quem cúpido quer o corpo, chorando,
Porém, olvida-se da piedade em jogo.

Autor: Edigles Guedes.


Aurora



Um cântico afora
Reside na aurora…
Um cântico de medo,
Capaz de aplicar

Os dedos violáceos
Nas pétalas de rosas.
Um raio desfigura
O sol, me apiedo.

Manhã de esgueirar
Por muros farináceos.
As sépalas ciosas

Me causa um sorriso.
De vez, alfabetizo
A pedra imatura.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...