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Peito Magoado



Olhos fitos em rosto soberbo;
Surdos, rimos da prova sem dor;
Duros mimos em colo travesso;
Mudos tidos os lábios reversos…

Como falas de vil desamor?
Há bafejo de biltre meloso?
Tinges face de rúbida cor;
Calas gesto nos ares; quimono

Cai bocado, de flanco, silente;
Tapas boca com dedo em riste.
Certo, boa sentença brandiste?

Cá, que nunca! Largaste pingente
Dado… Feres o peito magoado,
Como fera com dente crispado!

Autor: Edigles Guedes.


Perante Rio de Sentimentos



Danou-se, atrevido!
Que mão indiscreta!
Capaz de, sorrindo,
Poupar a secreta

Escolha de beijo
Na face inconsútil!
Me sinto tão fútil;
Mas sigo, sofrente.

Avante! que atrás
A gente vem logo.
O beijo não dás.

A lei que revogo:
Um rio contente
Me faz o que sente?

Autor: Edigles Guedes.


Cadente



Estrela cadente,
Que rompes aurora,
No dia carente
De tua demora.

Jamais me deslembre…
A baba de cego
Carrego, sem guia…

E tu, demorado
Amor, esqueceste
De mim, que sou falho,
Que sou desgrenhado,

Por vida biruta?
A gota de sangue
Me pinga da face…

Autor: Edigles Guedes


Favor



O vento não balouça
Cadeira nem cruzeiro;
O tempo não remoça
Liteira nem sombreiro.

Palavra não traduz
Amor assaz; cuscuz
Me deixa festo; triste
Me torno, quando viste

Partido peito rijo
Chorar por mimo; frijo
O quengo, só de rude
Pensar. Favor, me mude!

O beijo, antes, ferve
A face, quando serve.

Autor: Edigles Guedes.


Declaração de Amor



Declaro amor,

Que sinto por ti.
Incluso no peito
Me arde de jeito

Afeto benquisto.
Quieto, conquisto
O teu coração.
Detém-me calor

De mãos que afagam
A face secreta.
Me lança a seta,

Alveja-me. Vi
No piso um cão.
Os membros me chagam!

Autor: Edigles Guedes.


Uva



A bola pequena,
Que face serena
De tanto faceira.
Medita asneira

Por ti, que devora
A ânsia senhora.
No corpo purpúreo,
Lhe jaz o sulfúreo

Chilrar de madame.
Oval que derrame!
Beleza ilude.

A bola de gude,
Que mora no saibo
Do frágil ressaibo.

Autor: Edigles Guedes.


Se Deus



Se Deus quiser…
Um beijo deito
Na face lívida
De Dama vívida.

Se Deus disser…
Um peito feito
De linda pérola.
A mil, carola

Enruga alma…
Amante quedo
Por ti. O fedo

Do sol espalma
As luzes. Cedo;
Dilúvio tredo.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...