Mostrando postagens com marcador Aurora. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Aurora. Mostrar todas as postagens

Gravura da Aurora



A dúbia esperança
Que traz-me bonança,
Em noite penosa;
Se bem que de rosa

Pintou o azul
Sidéreo. No sul,
Cruzeiro fulgura!

Aurora, há pouco,
Raiou, no sufoco.
Conversa vertia,
Robusta de pia.

Labuta sorri.
Ventura cuspi.
Notável gravura!

Autor: Edigles Guedes.


Cadente



Estrela cadente,
Que rompes aurora,
No dia carente
De tua demora.

Jamais me deslembre…
A baba de cego
Carrego, sem guia…

E tu, demorado
Amor, esqueceste
De mim, que sou falho,
Que sou desgrenhado,

Por vida biruta?
A gota de sangue
Me pinga da face…

Autor: Edigles Guedes


Um Grilo Falante, de Espora



A luz descolore
Fulgor de aurora?
Um dedo de prosa
E cedo Manhã,

Que sabe a rosa?
Pranteia, agora,
O céu de maçã!

A nós, evapore
Ledice da noite!
Desate açoite
Na voz e vigore!

Um Grilo Falante
Verseja diante
De mim, de espora

Autor: Edigles Guedes.


Aurora



Um cântico afora
Reside na aurora…
Um cântico de medo,
Capaz de aplicar

Os dedos violáceos
Nas pétalas de rosas.
Um raio desfigura
O sol, me apiedo.

Manhã de esgueirar
Por muros farináceos.
As sépalas ciosas

Me causa um sorriso.
De vez, alfabetizo
A pedra imatura.

Autor: Edigles Guedes.


Aurora



Enfado me chega
Em hora marcada?
Aviso mandar?
O nem que em sonho!

Aquela aurora
Que nunca me veio,
Passou de mansinho
E fez um carinho,

De longe. Alheio,
Desfaço, agora,
O cenho tristonho.

Navego por mar?
A onda agrada?
O lar se achega…

Autor: Edigles Guedes.


Ventilador



Gira, como girafa no zoológico.
Mapa fosco procura o agógico
Rumo. Vento sussurra palavrório.
Prumo toma na vida, decisório.

Pás rodavam, de súpito, os pássaros
Voam parvos. Por cúbico, os lábaros
Seguem trêmulos, como peregrina
Noite. Túmulo cala a canina

Fome. Move o pêndulo das horas.
Sopro longo e séssil. As auroras
Fendem, cedo, a manhã, que empanturra.

Móvel ledo que verga a casmurra
Fronte. Lido com isso à socapa.
Eu que ruído suporto e sobrecapa.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...