Sojigado
ao torso teu, um lago de amores.
Submergido ao peito teu, um
pranto de dores.
O sustém dos lábios teus, contém
pormenores.
O também de beijos teus, mantém dissabores.
A
morgada palra tua, a rima de cismas.
A dengosa palma tua, os
ricos odores.
Buliçosa mão debruada em tarde de
flores.
Devastadas rosas floram, âmago abisma.
A
loquela: valsa tua, opimos favores.
Compungido ao braço teu,
oprimo fulgores.
Estorvado laço teu, exprimo toleima.
Enjeitar
cantor que vem falar de jiboia.
Alumiar valor de quem calar a
tramoia!
Esbulhar calor de quem te quer e estima!
Autor:
Edigles Guedes.