Mostrando postagens com marcador Lei. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lei. Mostrar todas as postagens

O Licorne e a Espada



O livre licorne
Surfava por raios
Argênteos da Lua.

A tarde: de carne
E poços; de arreio
Soberbo; sem freio.

De
pranto, passava
O lívido; sova
Estruge na salva
De palmas, no silvo

De
próprio ninguém.
Espada de gume
Agudo e sem lei
Resvala
fio frio

Autor: Edigles Guedes.


Perante Rio de Sentimentos



Danou-se, atrevido!
Que mão indiscreta!
Capaz de, sorrindo,
Poupar a secreta

Escolha de beijo
Na face inconsútil!
Me sinto tão fútil;
Mas sigo, sofrente.

Avante! que atrás
A gente vem logo.
O beijo não dás.

A lei que revogo:
Um rio contente
Me faz o que sente?

Autor: Edigles Guedes.


Os Lábios da Manhã


Os lábios da manhã triste, coesa e cinzenta,
Regaçaram-se belo e minguado sorriso…
Nesses lábios da Dama, de sal com pimenta,
Concebeu-se um plebeu roxo, tacanho, inviso!…

O meu coração ínvio — sem as duras vias
De trânsito: calor de Amor interciso —
Suplica às boas horas que a algaravia
De meus afetos (inda que tão indecisos)

Passem o mais lacônico que for possível.
Posto que não se aguenta meu corpo em pé,
Diante dela. Pranteio pela Dama crível

Das minhas amarguras sem do Amor a lei.
Dama que se vai, tão dura e impermeável
À minha afeição pela bola de vôlei!…

Autor: Edigles Guedes.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...