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Bolacha



Bolacha silente,
Salgada ao dente,
Que dói ao sabor,
Castiço amor.

Existe vesano,
Que grita: — Esconde
O fruto por onde?

E tudo é dano
Ou vil desengano,
Se há um afago
Anexo ao pote?

Bolacha que trago
À mão e naufrago,
Cavalo ao trote.

Autor: Edigles Guedes.


Rosas e Rúpia



As rosas desmaiadas
Esperam por um beijo
De ti; vivificadas,
Sorriem
Caranguejo

Contente por afago,
Carícia
Um agrado
Qualquer
Me embriago
Em lábio descarnado!


E ébrio de volúpia
Navego… Por que rúpia?
Por águas caudalosas,

Por mágoas deleitosas

Subjugo os cabelos,
Desbravo os chinelos


Autor: Edigles Guedes.


Flores



As flores que levo
À mão e entrego
A ti, a Senhora,
Titã pecadora.

Me leva ao lago
De braço hirsuto!
O beijo, reduto
De fino afago.

Me faz um mendigo
De laços. Contigo,
Acabo-me sério.

Carência que sigo
Por fome de trigo.
E há um mistério.

Autor: Edigles Guedes.


Coração Ferido por um cão Perdido II


Tu eras peludo até que dizer basta;
Levantavas as patas tristes, gastas;
Amor davas, querer sem recebê-lo
Em troca, por ser esse ato mui belo;

Lambias o meu rosto em afago fora
De hora, embora enjeitasse eu no agora;
Que sempre balançavas, cheio, o rabo
— Eras tão alegre quão caldo de quiabo;

Tu, só tu, manso e amigo, cá, guardava-me
Do trovão, do ladrão, qualquer enxame
De abelha mui carnívora ou vexame.

Quem me dera que Amar tão simples fosse
Assim!… Aí, veio um carro, vrum, vrum!… Foi-se
O cão, catarro qual sem brusca tosse.

9-2-2015.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...