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Quebranto



Deserto daquela
Me quis cabisbaixo.
Mas sou contrabaixo
De cor amarela.

Suspiro desata
Um nó de bastardo
Viver, que galhardo
Me poupo pra data

Propícia ao pranto.
Por isso vocábulo
Ribomba: eu canto!

Por isso retábulo
Encanta: suplanto
Maciço quebranto!

Autor: Edigles Guedes.


Tarde



O cais está semoto.
Os ais me são remotos.
O pátio é deserto,
Que vivo tão de perto!

E nesta hora má,
O pátio não que há;
O peito é que vinga.
Amor, serene! Pinga

Primeira gota. Chuva
Peneira, fina. Luva
Dormita. Luz adentra

Por fresta, gris. Concentra
Na frase:
Fúria cega,
Que tarde não me nega!

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...