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Nove



Donde vim, que chego
Tão amargo? Nego
Medo, vil rejeito.
Eu que sei, sujeito.

Vida, muito dura.
Paz ninguém encontra.
Há assaz fundura.
Guerra, zás e contra.

Homem: fruto, luto.
Tão de fácil ponho.
Balde, fixo, chuto.

Eu que cuido mero
Dom de ver os sonhos.
Nove fora zero.

Autor: Edigles Guedes.


Balde



Boca aberta para embolsar o vil desuso.
Sempre pronto para suportar o lixo escuso.
Quando peito plange, o debulhar de ledas lamas.
Quem me dera fosse prolongar o medo esconso!

Seu chorume chora candideza tão ferida.
Só, desfralda grita destemida tão olvida.
Há chatice, riso descortina, mão na grama.
Quem me dera fosse perlongar o tempo sonso!

Seu desdém, estático, perdura; quem conhece
Seu enlevo tácito? Candura cai, fenece.
Seu açúcar fora da panela, ocre pele.

Sei que fala muito, de calado, quedo em canto
Sem parede, como tartaruga, festo em pranto.
Sem rudeza, cose badaladas sem o “ele”.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...