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Você



Você, que atrai-me toda…
Assim que olha pra mim,
E quando me diz que sim,
Embora me faço rudo,

Capaz de beijo agudo...
E eu, que fora de moda,
Não sei o que lhe desdigo…

Você, que provoca crise
De risos bastantes, pise
Em mim com os pés de gata
Em cio e, cá, desata


O grito de mui delícia…
Estimo por grã carícia
De dedos,
aos quais me ligo.

Autor: Edigles Guedes.


Rosas e Rúpia



As rosas desmaiadas
Esperam por um beijo
De ti; vivificadas,
Sorriem
Caranguejo

Contente por afago,
Carícia
Um agrado
Qualquer
Me embriago
Em lábio descarnado!


E ébrio de volúpia
Navego… Por que rúpia?
Por águas caudalosas,

Por mágoas deleitosas

Subjugo os cabelos,
Desbravo os chinelos


Autor: Edigles Guedes.


Venço por Estouro



Em vendo, contristo,
Por rosto de misto
Salgado com doce.
Persiste; esboce

Carinho; desenhe…
A gata, que prenhe,
Me faz a carícia
De moça. Felícia

Sorri da agrura.
Fremiu criatura
No berço de ouro?

Vivi desventura.
Sofri de secura;
Mas venço, estouro!

Autor: Edigles Guedes.


Figura



De mim, desperdícios.
Os olhos, bulícios.
A cócega torta
Na mão longilínea.

Olhares de morta.
Detém retilínea
Figura no beco
Da boca sedenta.

Sedenta por beijo,
Carícia e eco
Da voz. Acalenta

O ser por um queixo
Caído e jeito
De bravo o peito.

Autor: Edigles Guedes.


Maçã



Vermelho ou verde que seduz.
Talvez o profundo se deduz
De sua lisura com delícia.
Perfaz a ventura com carícia,

Acaso tivesse a vivência
No bucho… Porém, de previdência,
Que sofre, se prostra à cadência
De ritmo voraz, por contingência.

Costura o júbilo em rútila
A pele, de pávida em mútila
Dentada, capaz de fuzilar

O gosto, a fome saciar.

O verso, que tomo, se compraz
Em vê-la deitada, de cartaz.

Autor: Edigles Guedes.


Senhora



És a Senhora alquimias que ser?
És a Ilusão do bom modo sobejo?
Doce carícia grita no seu beijo.
Vivo, em curto, vago padecer,

Desde que foste: mar de xingamentos!
Venhas que forte e bela em vestidos,
Chitas de mui carmim, por mim curtidos!
Ardes-me dentro, lar de sentimentos…

Corpo danoso, deixa-me olhos pasmos!
Curvas palpáveis, põe-me em orgasmos!
Múltiplos beijos, leva-me às alturas!

Sorvo louváveis ares de perfumes,
Vindos de tua pele: faca e gumes!
Como você, subtil Dama, me atura?

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...