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Cereja



Carece de ti
A fome de bolo.
Que desde a vi,
Enxugo o dolo.

Embora um tanto
Feliz por você;
Persisto, portanto,
À caça de quê.

Talvez a pelanca,
Ou seja, a casca,
Me põe a destranca

Na porta da língua:
Comer a borrasca,
Enquanto à míngua.

Autor: Edigles Guedes.


O Mastigar de Amendoim Japonês




Enclausurado em casca oca de ovo
Acorda-me, marrom, com cheiro fosco.
Guloseima, em decúbito: saudade
É mastigar por dentes e seus males.

Setenta era o peso denso e líquido,
Mui crocante e salgado tanto. Nisso,
Por um piedoso dente, amendoim fica
A degustar sua sóbria morte e sina.

Sim, mecanicamente, me deleito
Com essa urgência, fome de felina;
Com essa aparência bem-vinda: o leito!

Tudo nasce, decerto, logo morre;
É a lei tolerável da existência
Humana: somos todos uma tosse!

Autor: Edigles Guedes.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...