Mostrando postagens com marcador Copo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Copo. Mostrar todas as postagens

Osga


Nenhuma nesga de céu azul,
Somente a manhã de tenebrosa,
De nuvens a brincar com os cravos
Do céu de outono, com folhas secas,

Mortinhas da silva, silvo solto —
O vento nubífugo assobia
Pianíssimo contigo, tardio,
Exíguo, com gastura pra dar,

Vender, comprar e desperdiçar.
Nubífero trovejou suas mágoas.
Imbrífero calejou suas tréguas.

Estou gafo pra acabar com isso:
O tudo que me restou no copo
De cólera, bêbado por osga!

Autor: Edigles Guedes.


Meninice



Estômago vazio;
Caminha apetite
De rápido em brio,
Barriga que habite

A fome de costume!
A sede me aprume!
Um copo que de água…
Equívoco me faz…

Um cálice de mágoa…
Deslize que me traz…
Carece de tormentos

A vida de ledice?
Almejo de lamentos
O fim — que meninice!

Autor: Edigles Guedes.


Copo



Cilindro que vive sua vida à borda
De cútis hilária. Sou precário com torço.
Pugnaz precipício trague luzes, reflexos!
A boca rasgada pague cruzes pesadas!

Combate renhido, bis de justas espadas,
Que chagam os corpos lassos. Nós, os perplexos,
Estamos rendidos. Luz que brilha, contorço.
Cristal caberá, de tão fastoso. Discorda?

O copo que beija mão da mesa, alento
Recebe: seguir avante, vence as fráguas.
A força resiste; pé, que firme, triplica.

Um gelo navega águas cheias de mágoas.
Licor, calejado, geme; trama futrica.
Porém, que facejo:
Tudo tento, sustento.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...