Mostrando postagens com marcador Mosca. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mosca. Mostrar todas as postagens

Risco de Giz



Cachorro zurze
A mosca torpe.
Fastio sinto
Em boca torta.

A dor molesta
A carne morta?
Um quadro pinto?
Amor encorpe!

A linda urze
Encanta olho.
A tez recolho.

A onça, besta:
Que sabe, diz?
E risco, giz!

Autor: Edigles Guedes.


Teus Ósculos sem Pejo ou Válido Desejo

No fundo, um navio enfrentando uma tempestade. À frente, uma mulher sentada, próxima a um grande peixe.



Afoguei-me em teus lábios muito sintópicos,
Como náufrago em tábua de tal salvação?…
Estrangulei as não ditas sintaxes?… Micos
Calei no peito infante?… A maquinação

De xodó que teci zeloso em minha mente?…
Arranhei a garganta das boas horas mortas?…
De prejuízo, fui aranha tão demente
Quanto a teia tecida que por pernas tortas?…

Engendrei planos mil para galgar os montes
E as montanhas íngremes?… Saltei as fontes?…
Mosca tosca, decerto, enredada por beijo

Perene e mortal — fui e sou. Tão somente
Mosca (sem asas ou pernas), temente e descrente
De teus ósculos sem pejo ou válido desejo!…


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...