Jaz
o morango sobre a mesa torta.
Não
sabe que seguir rota. Destino
Não
se traça com vela em sua nau tosca;
Não
se traça sem mero em mapa prisco.
Fortuna
rota não é pirata em crimes
Pelos
setenta mares, fora e dentro.
A
dormir, mas, morango menos crise,
Não
sabe que destino o seu está aceso.
De
repente, escuta-se alarido
No
ar. Uma faca ingente e seu sorriso
A
sorrir puro dano. Hora má e sina!
Logo,
a faca soletra grave dito:
—
Desinfeliz
morango, réu sem tino,
Morre
o porquê sem saber da lida!
3-1-2016.