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Bucho e Bomba



E xingo a mim mesmo

Careço, decerto,
Do livro descrito
A sete tinteiros;

Com mãos de palhaço,
Tentando, num traço,
Fazer uma graça
Ou simples piada.

Mas, sigo na raça
De cão
Decifrada
Poesia? Quem dera!

Na jaula, ribomba
O bucho, com fera
A fome. Que bomba!

Autor: Edigles Guedes.


Gastura



Vazio no bucho,
Incômodo bruxo.
Será que o luxo
Está de plantão?

Desejo na boca,
De grávida louca
Por tudo e rouca
A voz de sermão.

Estar de um mal,
Capaz de botar
Pra fora um tal

De til no acento.
Deitado no lar,
Me sinto birrento!

Autor: Edigles Guedes.


Maçã



Vermelho ou verde que seduz.
Talvez o profundo se deduz
De sua lisura com delícia.
Perfaz a ventura com carícia,

Acaso tivesse a vivência
No bucho… Porém, de previdência,
Que sofre, se prostra à cadência
De ritmo voraz, por contingência.

Costura o júbilo em rútila
A pele, de pávida em mútila
Dentada, capaz de fuzilar

O gosto, a fome saciar.

O verso, que tomo, se compraz
Em vê-la deitada, de cartaz.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...