Mostrando postagens com marcador Plano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Plano. Mostrar todas as postagens

Casa



Refúgio seguro
Nas horas de risco.
Convém fortaleza.
Amém conjeturo.

E sou asterisco
De muita franqueza,
Em terra obscura.
O beiço se cura

De beijo primevo.
O plano relevo
De boa a cama

Contigo, a Dama
De olhos graciosos.
Viver de penosos


Autor: Edigles Guedes.


Teus Ósculos sem Pejo ou Válido Desejo

No fundo, um navio enfrentando uma tempestade. À frente, uma mulher sentada, próxima a um grande peixe.



Afoguei-me em teus lábios muito sintópicos,
Como náufrago em tábua de tal salvação?…
Estrangulei as não ditas sintaxes?… Micos
Calei no peito infante?… A maquinação

De xodó que teci zeloso em minha mente?…
Arranhei a garganta das boas horas mortas?…
De prejuízo, fui aranha tão demente
Quanto a teia tecida que por pernas tortas?…

Engendrei planos mil para galgar os montes
E as montanhas íngremes?… Saltei as fontes?…
Mosca tosca, decerto, enredada por beijo

Perene e mortal — fui e sou. Tão somente
Mosca (sem asas ou pernas), temente e descrente
De teus ósculos sem pejo ou válido desejo!…


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...