Quem me dera um mocho cantasse
“O Danúbio Azul”! Plenitude
De prazer voraz abriria
Os sentidos, já adormecidos
Pelos sãos! Às vezes, pruridos
Brotam sonsos, vale nenhum…
Todo siso cai do primeiro
Degrau — tropeço mui valente.
Sorriso invade rosto, crente
Que abafa zoada firme e forte
De queda livre. Soalho ruge,
E todos ouvem tua queda
Tonante: rio de muitas águas,
Cachoeiras rijas, lisas mágoas…
Autor: Edigles Guedes.