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À tua Espera



À tua espera,
Me vejo careca
De tanto falar
O mesmo mistério

À Lua. Bobeira
Acende o olho,
Me deixa perplexo.

À tua espera,
Me vejo sapeca,
A ponto de, sério,
O peito calar.

A fixa soleira
Me deixa de molho,
Discurso anexo.

Autor: Edigles Guedes.


Cemitério



Longe, muito longe daqui,
Houve fato fútil, de rima
Leve, solta; doce estima
Brota, como mal de zumbi.

Noite faz terror de zabumba.
Passo moitas mil; cemitério
Late muitas almas: mistério
Dobre; fora, ventos; a tumba

(Cão que dorme, lago de sonho;
Mocho coça perna pirata;
Gato vivo anda risonho)

Abre, sim, desperta coveiro,
Ouve voz de sonsa barata.
— Mãos estica, pai de chiqueiro!

Autor: Edigles Guedes.


Flores



As flores que levo
À mão e entrego
A ti, a Senhora,
Titã pecadora.

Me leva ao lago
De braço hirsuto!
O beijo, reduto
De fino afago.

Me faz um mendigo
De laços. Contigo,
Acabo-me sério.

Carência que sigo
Por fome de trigo.
E há um mistério.

Autor: Edigles Guedes.


Mistério de Tatu



Dali a pouco,
Tatu, de louco,
Me fez barulho
E diz bobagem.

Pespega soco,
Me faço mouco.
Ouvido sério;
Conversa, não.

E sai embrulho:
Desfaço laço
E fiz coragem.

Tatu, mistério,
Me dá abraço,
Aperta mão.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...