Mostrando postagens com marcador Conversa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Conversa. Mostrar todas as postagens

Aquário de Vida



À mercê dos favônios,

Bisviver jigajoga,

Bajogar a conversa,

Retisnar os neurônios…


Lida que se renova.

Quem me dera essa trela…

Fácil dourar peixinho,

Nesse aquário de vida?


Cai purpúreo do vinho,

Cai murmúreo da fala,

Cai sulfúreo da sala…


A língua me parlenga.

Existe sal no vivo?

Alvoro tão cativo!


13–8-2019.

Gravura da Aurora



A dúbia esperança
Que traz-me bonança,
Em noite penosa;
Se bem que de rosa

Pintou o azul
Sidéreo. No sul,
Cruzeiro fulgura!

Aurora, há pouco,
Raiou, no sufoco.
Conversa vertia,
Robusta de pia.

Labuta sorri.
Ventura cuspi.
Notável gravura!

Autor: Edigles Guedes.


Mastigado



Que é mastigado?
O dono minguado,
De peito fechado,
Em carro blindado?

Pudera!… De pronto,
O texto remói;
Conversa, que dói,
Me deixa por tonto!

O vão, dissecado
Discurso; cajado
Em mão; abafado

Sorriso, que conto
De boca aberta;
Sinal de alerta…

Autor: Edigles Guedes.


Mistério de Tatu



Dali a pouco,
Tatu, de louco,
Me fez barulho
E diz bobagem.

Pespega soco,
Me faço mouco.
Ouvido sério;
Conversa, não.

E sai embrulho:
Desfaço laço
E fiz coragem.

Tatu, mistério,
Me dá abraço,
Aperta mão.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...