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Cabide



Urubu perneta suporta calças.
As camisas plangem. Vestido realça
Aparência sóbria, de quem dorido
Rumoreja canto de viés cerzido.

No pernoite, surge um homem fino,
Da grossura cruel de palito. Sino,
Que tilinta, gruda em mim sonido.
Um cachorro lambe o alguém, latido.

Urubu contempla vestuário tido
E flexível, custo de suor banido.
Um relógio cuco enxota a hora,

Que escorre, cru. Ampulheta ora,
Desenreda toda volúpia, agora.
Por enquanto, andejo por aí, afora.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...