Um
poldro pendurou seu pio lamento
Na dura entrelinha, que eclode
Em trela… Eu sei tão que bela ode
Se escreve em martírio de tormento!…
O Pégaso que voa sem asas, crinas,
A pele sem pós; é raso de mim
Ou eu mero inteiro, de carmim?…
Pois, onde que terminam minhas sinas
Poéticas pacóvias, cosmológicas?…
Trebelhos de menino mui traquinas,
Em mim, dentro?… Cavalo sou e lógicas?…
Divago, imensuráveis rios estreitos…
Cavalgo por louváveis nuas esquinas…
Caminho por inseto, laço e leito…
26-3-2014.
Na dura entrelinha, que eclode
Em trela… Eu sei tão que bela ode
Se escreve em martírio de tormento!…
O Pégaso que voa sem asas, crinas,
A pele sem pós; é raso de mim
Ou eu mero inteiro, de carmim?…
Pois, onde que terminam minhas sinas
Poéticas pacóvias, cosmológicas?…
Trebelhos de menino mui traquinas,
Em mim, dentro?… Cavalo sou e lógicas?…
Divago, imensuráveis rios estreitos…
Cavalgo por louváveis nuas esquinas…
Caminho por inseto, laço e leito…
26-3-2014.