Mostrando postagens com marcador Perigo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Perigo. Mostrar todas as postagens

Mar em Fúria



O túrbido mar, que canoras as ondas
Se vão triturando, rasgões, hediondas
As vozes das águas em fúria gigante.
Agita desânimo dentro da gente.

Carótida pulsa com medo faiscante.
O corpo, de mórbido, estático; sente
As pernas, de trêmulas, tácitas; quente,

O ventre carece de pulo por boca
Afora; suor escorrega por face,
Agora; bastante gagueja por mouca
A mente. Sossego que tanto me lace

No tempo de duro perigo flagrante!
Cabelos de mar? Evadidos. Demente,
Se dana com náufrago o barco decente.

Autor: Edigles Guedes.


Chita



De ti, retirado,
Por mãos do Destino,
Avante prossigo…

Estrada, perigo,
O vão desatino
E tudo mais sofro!

O pé calejado
Por rua descalça.
Tropeço realça
O grande desgosto.

Aflige sentença
Por Dama sem crença
Na minha desdita.
Saudade por chita!

Autor: Edigles Guedes.


Carinho



Arrostei os olhos do perigo
E crestei as mãos, por desaviso.
E dormi nos laços da insone,
Que me faz sonhar em desabrigo.

E sonhei nos braços de ciclone;
Saciei-me, lúbrico umbigo.
E pousei os lábios em peitilho
De mulher, carente de carinho.

Destronei os beijos de gigante
A cobiça; seio palpitante
Desfraldei; luxúria desfrutei.

Em momentos tristes de amor,
Me calei; fechei o dissabor,
Que da flor gozei e gozarei!

Autor: Edigles Guedes.


Besouro



Debaixo da mesa
Esconde besouro,
Que sonda tesouro
E tanto sopesa.

Besouro, amigo,
Que leva consigo
O casco: castigo
Por casto perigo.

Existe defronte
A si um geronte
Que sou, por incúria.

Malgasto a fúria.
Sandália desfiro.
Adeus! interfiro.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...