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Verso e Fera



Não sei se chego;
Não sei se fico;
Não sei se digo;
Não sei se mexo.

Esqueço, nisso:
Que brota dentro
De mim, narciso
Ou riso mero?

E fujo, visto
Que rude sigo
Por ru
ela aceita.

No peito, surge
O verso
ruge
A fera
eleita.

Autor: Edigles Guedes.


Verso Martela



Um verso martela
Na minha cabeça,
Não leva consigo
Balela, nenhuma.

Não traz o refúgio
Ao pé de si mesmo.
Avante prossegue,

Tal como paquete
Que singra o Oceano,
Por simples brinquedo.

Um verso martela,
Sem pé ou cabeça…
Conduz-me em abraços
Amigos, mas tardos…

Autor: Edigles Guedes.


Maçã



Vermelho ou verde que seduz.
Talvez o profundo se deduz
De sua lisura com delícia.
Perfaz a ventura com carícia,

Acaso tivesse a vivência
No bucho… Porém, de previdência,
Que sofre, se prostra à cadência
De ritmo voraz, por contingência.

Costura o júbilo em rútila
A pele, de pávida em mútila
Dentada, capaz de fuzilar

O gosto, a fome saciar.

O verso, que tomo, se compraz
Em vê-la deitada, de cartaz.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...