Brasume

Edigles Guedes

Que dano há no meu peito galante?
Não é dano; é Senhora refulgente…
Que pano há com minhas mãos plangentes?
Não é pano; é lenço resplandecente…

Que pálio há no teu semblante corso?
Não é pálio; é desgosto de tanto amar!…
Que prélio há nos teus pés ao descanso?
Não é prélio; é desventura a aboleimar!…

Que labéu há no teu rosto... comigo?
É o desdouro do ombro quase amigo,
Que pagou fel por mel, e molestou-me…

Que sirte há no Amor, que manietado,
Mantém-me refém de ti? Brinquedo
Abobalhado, fiquei: brasume!…

5-3-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...