Tardio, Chegas ao meu Pouso

Edigles Guedes

Tardio, caro Amor, chegas ao meu pouso...
Em paragens longínquas e tacanhas,
Tu perambulaste. Demais façanhas
Fizeste em périplo de Argonauta. Ouso

Dizer-te que mares extraordinários
Desbravaste, com tuas velas infandas...
O timoneiro do Amor (que sou) por rios
Infinitos naveguei. Nau enfunada

Dirigi por vagas que truculentas
Pelejaram em engolir-me. Bastos
Vendavais arrancaram-me o velame.

Tempestade, que ruda e suculenta,
Tragou-me o desassossego. Recato
Atroce achei nas palavras implumes...

11-3-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...