Cabelos Fulvos, Beneméritos Olhos

Edigles Guedes

Perdi-me na selva de teus cabelos fulvos;
A fera em fúria renhida, aos meus olhos murchos,
Magoa com sua pata de leoa cancerígena!
Como uma zebra, que esperneia por sua tão tenra

Vida. Um bocadinho de fôlego por entre
Garras de animal belicoso, diligente.
Tal qual João e Maria, indago pelo caminho
De volta à casa paterna. Argêntea Lua gora

Na abóboda celeste, que nem pergaminho
Em mãos de escriba medieval. Cálido Agora,
Na minh’alma encapelada por desalento

Infindo, lamenta em mim os beneméritos
Olhos da Dama que amei! Descontentamentos
Restaram-me em meu coração de olhos contritos!…

22-3-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...