Edigles Guedes
Serve-me de estorvo esse coração contrito,
Cujo hábito antigo me enleio, como se prende
A tenra mosca na teia tênue, tal ataúde
Que miúde faz vezes de claustro inane. Fito,
Co'os olhos desenganados e hirtos, o fim
Da transitoriedade humana: laivos de Amor —
Padecer no crepúsculo do dia de marfim...
Dessarte, consente Amor acanho em dor, dor mor...
No seio de quem apetece, fugaz, distender
O céu de nuvens alvas. Minh'alma túrbida
De Amor, persegue: flecha nauseabunda, o entender
De tão graúde de dor por tão mísero e indigesto
Amor. Meus sapatos alígeros vão. Vida,
Precípite, aos abraços do dia profesto!...
11-3-2010.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
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