Edigles Guedes
Ah! Um urubu pousou na minha sorte!
Augusto dos Anjos
Ah! Um urubu albergou-se no meu fado!…
De tal sorte que o verme vil, que me rói
O corpo fétido, sorri do amargo
Ser aruá que sou! Um arroio, presto, se foi
Tão ab-rupto quanto aqui chegou. Fadado
Arroio: que era a minha sorte! Intrépido,
Permeou montanhas e vales olvidos.
Ah! Um urubu pernoitou no meu fado!…
Fazia escuro de noute negra, quando
Urubu pousou no galho da minha
Existência sutil, tal como gato
Entretido com novelo. Caminha,
Abstruso, urubu de grão desagrado!
Ah! Um urubu hospedou-se no meu fado!…
18-3-2010.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...
-
Clique Aqui. Compre e Leia. Eis a fotografia do teu rosto, Pendurada no meu quarto e peito, Onde bate (e como bate!…) tosco Coraç...
-
Edigles Guedes Quando se está com o coração afogueado, é notório Sentir estes insondáveis fulgores e arrepios, Subindo, como avalanche, ...
-
Retiro um papel cru da gaveta, Está sujo, empoeirado pela Sarjeta do tempo obscuro, além; Distante, escuto um coro de améns, Entoados...