Remoinho de Fosso

Edigles Guedes

Embevecido estou por tua beleza
Estonteante, parece mulher-dama
Em dia de frios beijos e sol de pernas,
Entre almofadas de veludo e cama

De amores aturdidos. A lanterna
Acesa no armário da natureza
É assim a tua pulcritude. Septênfluo
Riacho do Mondego, que minha canção

Não soube divulgar o Amor lucífluo
(Faz-me trêmulo em meus ossos). Coerção
De sentidos ancípites — ambíguos

Em mim. Beleza — essa tua! — como posso
Esquecê-la ou negá-la? Conspícuo
Rosto que me atrai em remoinho de fosso…

28-3-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...