Mar de Delíquio

Edigles Guedes

O mar — de marinheiro atroz tugúrio
Luso, refulgente logomaníaco! —
Deságua em si mesmo seus espúrios
Versos de vagas: bastante elegíaco!…

O mar: estropiado marujo a calhar,
Sabe o quanto de a fitoplâncton flutuar
Existe na água flamívola do mar;
Sabe com quantos pingos se faz o amar!…

Não são pingos de “ii”, nem pingos de chuvas;
Mas sim pingos de dessossegos árduos,
Pingos como vexilário altíloquo!…

O mar (sábio pescador de delíquio)
Conhece o quanto lhe apetecem uvas
De seios púberes em boca de elóquio!…

24-3-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...