Desdita de Amor

Edigles Guedes

Brandas ribeiras, quanto estou contente...
Cláudio Manuel da Costa

Lamuriosas ribeiras, por quem choras?
Que lágrimas em rio rugido tornas?
Tuas lágrimas formosas, aos cântaros,
Fluem de tua face de tez alva; cantos,

D'água mole em pedra dura, retinem
Nos meus ouvidos cheios de cera, que nem
Ecoam as estalactites nos ecos
Da gruta calcária, minada em ticos

De pedra bruta. Ó pastor de humanos
Tratos! Onde se escondeu tua lágrima
Por doce Nise? Coração serrano,

Se não fie em lágrima absorta, árida;
Pois mor prova de Amor há: essa desdita,
Que sofremos longe de Nise linda!...

26-3-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...