No Horizonte da Minh'Alma

Edigles Guedes

Alma desdita, quanto Amor folgaste
No íntimo ser de minha amada Nise?
Em teu seio (melão maduro), em bela haste
Eriçado, descanso da labuta

Do dia enfadonho. Na tênue próclise
De tua boca, eu calo-me em beijo — luta
Ferrenha dos teus lábios meus grudados.
Acenos de mãos sutis lançam dardos

Inflamados do mais estreme nardo!
Teus gestos, de gazela gris, eivados
Desse sentimento torto: saudade

Da minha Dama que naufragou pontes
E rios, no meu coração. No horizonte
Da minh'alma está a formosa beldade!...

26-3-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...