Ontem foi Cedo

Edigles Guedes

Ontem foi cedo para conhecer a vida,
Que lancina no regaço da Poesia. Agora,
Sobejou-me saber a Poesia na virada
Da canoa da vida. Ela, com resbordo, marca

Registrada do alvorescer, que (sara?) tarda
A florescer do novelo das horas. Tudo
É tão infinito quanto alma, que (felizarda)
Golpeia, bruta, no coração dilacerado

De dor. Por quem choras esse aljôfar em gotas,
Minh’alma? Choras por mim? Quem sou? Não mereço,
Sinceramente, não mereço!… Sou tropeço

No sendeiro dos outros, como a pedra basta
No caminho de Drummond. Bem, resguardas
O teu pé para não tropeçar, resignada!…

7-3-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...