Edigles Guedes
Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.
Como corda e caneca, nós dois seguimos caminho
Por igual, juntos, de mãos dadas. Passeamos por bosque
Com árvores frondosas e serpenteantes arbustos!
De repente, topamos com um prisco salgueiro, que
Na sua sabedoria de eras remotas, do seu ninho,
Disse-me: — Poeta, quem é esta que levas de mãos dadas?
— Eis que é a minha sina, senil amigo, de longas datas…
— Se é tua sorte, então, por que choras por entre árvores?
— Choro, porque a minha sina é sofrer de Amor partido!…
— Poeta, que triste fado de Amor não correspondido
É o teu! Amar como quem ama o Amor que se devota;
E, portanto, ao se dedicar o Amor — ele devora
O ser amante das cousas de Amor quisto, por dote!…
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
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