Edigles Guedes
Levei minha Nau ao recato de uma baía;
O que esses meus olhos, que há de comer
A terra, viram? Enxergaram a gaia
Sapiência de um isóptero a carcomer
A madeira de angústia e furta-cor
Do dia. A minha Nau há de velejar,
Salvaguardada por rocha de roncor
Do Mar. Essa rocha frágil a arrojar
O torpor da imensidão marítima.
Mar, ó Mar!… Quem levou minha Nau ao alto
Das vagas rábidas. Foi a tormenta má?…
Debalde, o mar me não respinga, esvelto
Em seu olhar rúbido, que descabido
Repreende-me. Eis que a Nau singra o bramido!…
9-3-2010
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
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