Rinoceronte Procarionte, Vulpina Dama

Edigles Guedes

Há em mim um rinoceronte branco, alvo como
A noute escura fora de mim; tão longínquo
Quanto o ponto cardeal de mim para comigo.
Anda por quarteirões inconcebíveis esse

Rinoceronte procarionte, e sumamente
Degolado pelo desespero da perla
Em concha magnética; tal como bom tolo
Vivente, eu sigo sendo um pó de areia com felpas

Da manhã insurgente. Fulgura acolá, dentro
Do invólucro que é meu corpo, o conteúdo fosco
Da minh'alma transparente, fictícia. Assento

Minhas mágoas de envelope dormido em carta
De Amor não correspondido. Destinatário
De meus pruridos é você: vulpina Dama!...

25-3-2010.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...