Edigles Guedes
Eu apetecia a tua mão pousada
Na escrivaninha, a qual dormia
Na sala d’alma. A luz afogueada
Reclamava do tão escaldante dia!…
Dia estafante, o qual me chegava
Pela janela do quarto a despertar-me
Para a rotina fatigante. Adentrava
Ali um fiapo de luz, fônica e íngreme!…
Tão íngreme quanto a minh’alma,
Tão fônica quanto o calor do estio,
Num fiapo de pensamento correntio.
Ah, acendeu-se a lâmpada calma
Do pensamento em cordéis de versos,
Que me embrenha no cérebro imerso!…
28-2-2010.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...
-
Clique Aqui. Compre e Leia. Eis a fotografia do teu rosto, Pendurada no meu quarto e peito, Onde bate (e como bate!…) tosco Coraç...
-
Edigles Guedes Quando se está com o coração afogueado, é notório Sentir estes insondáveis fulgores e arrepios, Subindo, como avalanche, ...
-
Retiro um papel cru da gaveta, Está sujo, empoeirado pela Sarjeta do tempo obscuro, além; Distante, escuto um coro de améns, Entoados...