Edigles Guedes
Sagrou-te o Mar português infante
Das lágrimas salgadas. Um grifo,
Que por símbolo luso e sonante
Da língua tornaste. Teus áglifos
Versos inoculaste-os por papel
Almaço, na datilografia indez
De quem muitos dicionários comeu.
A tua pena etimológica, vez
A vez, sobrevive ao cotidiano
De tuas ânsias, e mágoas, e quadras.
Fazias à sestra mão Cancioneiro
Teu: inigualável arte! Anódino,
Com teu sobretudo em mil esquadras
Portuguesas, andas altaneiro…
10-3-2010.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
Aquário de Vida
À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...
-
Clique Aqui. Compre e Leia. Eis a fotografia do teu rosto, Pendurada no meu quarto e peito, Onde bate (e como bate!…) tosco Coraç...
-
Edigles Guedes Quando se está com o coração afogueado, é notório Sentir estes insondáveis fulgores e arrepios, Subindo, como avalanche, ...
-
Retiro um papel cru da gaveta, Está sujo, empoeirado pela Sarjeta do tempo obscuro, além; Distante, escuto um coro de améns, Entoados...