A Fernando Pessoa

Edigles Guedes

Sagrou-te o Mar português infante
Das lágrimas salgadas. Um grifo,
Que por símbolo luso e sonante
Da língua tornaste. Teus áglifos

Versos inoculaste-os por papel
Almaço, na datilografia indez
De quem muitos dicionários comeu.
A tua pena etimológica, vez

A vez, sobrevive ao cotidiano
De tuas ânsias, e mágoas, e quadras.
Fazias à sestra mão Cancioneiro

Teu: inigualável arte! Anódino,
Com teu sobretudo em mil esquadras
Portuguesas, andas altaneiro…

10-3-2010.

Aquário de Vida

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