Edigles
Guedes
Acolhido
por Nestor, a prole de Neleu,
Rei de
Pilo, Telêmaco descinge a roupa,
Após
atravessar com arte e engenho os mares,
Ilustrados
nos vasos gregos de sua Ítaca.
A caçula
Policasta esfrega mão ao léu
No dorso
do herói… Então, sonha estar na garupa
Do navio,
sequestrada pelos braços pares
De Amor,
que aprisiona sem ginete ou faca;
Não por
força, mas bem me quer: tendão aquileu!…
Enquanto
Policasta banha em catadupas
De
perfumes, que evolam cisnes pelos ares,
O jovem
ditoso, ele a si mesmo se culpa
Por não
encontrar Odisseu tão caro; e cantares
De Amor
casto afagam seus pesares em cloaca!…
10-9-2011.