O Chuveiro



Edigles Guedes

Heráldico galo a jorrar concriz saliva
Líquida da volúpia e do sonho sono…
Cospe em mim a água potável, reino sem trono,
Donde vieste tão límpida, que me cativa…

Avaro, escorre translúcida que nem cristal
Por respingos de luzes multicoloridas…
Cavalos galopando sem rédeas ou bridas
São as águas macias e marciais de cartão-postal…

Evocam teus pontinhos singelos as tredas
Estrelas em rios constelações acráspedas:
Milímetro a milímetro, conquistas acres

Áreas do meu corpo, cansado das rotinas
Afadigosas, do ramerrão sem cortinas…
Pingos, chuva artificial, caem quedas álacres!…

11-9-2011.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...