Amores de Dirceu



Edigles Guedes

Ruge, de palmo em palmo, o leão ferocíssimo,
Enjaulado em grades camonianas, sintaxes
De um domador com seu fiel banco, escudeiro, e som
De chicote voraz, azorrague de praxes

Ferinas… O estalido da garra sem mimo
Evoca bastantes arrepios na coluna
Vertebral dos ouvidos… Nem tapa-orelhas, com
Carinho, seria de serventia… Sequer duna

Fecharia o Sol com sua peneira de fina areia…
Domesticado, ameaçado chico das dores,
A fera pula círc’lo de fogo; fome feia

Esconde de farto público… Espetáculo
De graça e desgraça no picadeiro… Amores
De Dirceu sem Marília de sustentáculo!…

16-9-2011.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...