Edigles
Guedes
Morangos
púcaros, pintados de cor centelha,
Assombram
o mundo de preto e branco, coceiras
No pé do
ouvido ou no braço do nariz. Asneiras
De criança
adulta, ao falar o que lhe der na telha.
Morangos
húngaros que se amoldam em linguagem
De jaguar
ou de onça, furtada do ecológico
Ambiente: salutares
matas, morros nanicos;
Plástica
língua: boneca bonita bobagem.
Morangos
almíscaros: afrodisíacos cheiros
Amontanham no meu incauto cérebro – celeiro
Talco,
onde neurônios cantam em uníssona voz!…
Morangos
abléfaros: ah! se tivésseis olhos
Para ver o
quão cego eu sou!… Mares com abrolhos
Inundam o
meu ser carótide diante de vós!…
11-9-2011.