Lâmpada



Edigles Guedes

Cospe de sua fagulha o fogo incessante que
Incendeia de paixões canavial dos amantes,
Na praça enluarada por vaga-lumes guapos.
Dragão ou monstro moderno, avante, assim como antes,

Indomável, bipolar: de noite, príncipe;
De dia, feioso sapo, que carece de beijos
De uma princesa para desabrochar o ser
Que é, esconso na armadura rugosa. Pão e queijo,

Ou goiabada e queijo, saem os dois, casalzinho,
A passear pelo reinado em cavalo branco.
Lâmpada de Aladim ou gênio, de mansinho,

Arquitetando três desejos inconclusos?
A carruagem elétrica, aos sãos solavancos,
Percorre caminhos luminosos e lusos.

16-9-2011.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...